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quarta-feira, 30 de maio de 2018

13º Andar E O Vicio!


       13º Andar é um filme que foi feito em 1999, mesmo ano de Matrix e que por falar do mesmo tema de universo simulado, Matrix acabou revolucionando pelos efeitos e uma boa narrativa, mas 13º Andar também é um ótimo filme que explora bem a situação de mundo simulacro.

    Na história uma empresa cria uma realidade virtual que ia para os anos 30 e la os personagens incorporavam na versão virtual e vivia a  vida la por algumas horas, só que o presidente Hannon Fuller é morto e o protagonista Douglas Hall passa a ser suspeito e entra na simulação para descobrir as circustancias do assassinato e nisso acaba vendo que os NPCs são quase reais, vivem suas próprias vidas enquanto não estão incorporados e tem sua própria personalidade, o que faz questionar se é correto se apossar da vida deles para o próprio divertimento mesmo sendo personagens virtuais, mas a coisa muda de figura quando da metade do filme ele descobre a terrível verdade de que o mundo real também é uma simulação e quem matou o chefe foi o usuário do Douglas de um futuro próximo no qual a realidade virtual é comum e todos usam para divertimento pessoal.



  E nessa questão que o filme aborda sobre se é correto utilizar outros para sua diversão, o filme acaba abordando sobre os diversos vícios e como podem ser prejudiciais ao longo do tempo.


  Começando pelo Hannon Fuller, o presidente morto,  o filme mostra que ele andou entrando na simulação de 1930 durante semanas e ia só para ficar com mulheres nos prostibulos , deixando claro o vicio em sexo e como afetava o NPC da simulação que era um homem bem casado. E nisso também tem o protagonista,  que o filme deixa bem claro que o protagonista nem bebe e nem fuma mas após entrar naquele mundo dos anos 30 no qual fumar e beber é super glamorizado, quando volta começa a beber e fumar também!



 Mas o filme não para ai! após estabelecer os vícios daquela época, a partir do momento que se revela que a realidade (no caso o fim do século 20) é também uma simulação, o filme mostra o vicio do futuro do filme, que é meio que já ocorre hoje em dia: vicio em viver na realidade virtual, que aqui pode se exemplicar em vicio em rede social, celular etc, e que mostra exatamente no vilão do filme no qual era um cara comum, parecido com o protagonista( a Jane Fuller fala isso pro protagonista) mas que se viciou na realidade virtual, e ainda por cima matando NPCs como diversão, algo meio parecido com jogadores de GTA que começa a matar NPC de zoeira, só que no caso do filme a coisa extrapolou e o cara acabou se perdendo e indo no caminho sem volta pra criminalidade.


 Uma coisa interessante, é no final quando se  mostra a real realidade e mostra que a criminalidade diminuiu bastante em 2024, onde o filme realmente se passa.



  A questão é que no final a Jane Fuller fala que no mundo real de 2024, existem milhares de simulações como o de 1999 do filme e nisso fica uma pergunta: seria o fato da criminalidade do mundo ter diminuído devido a melhoria da segurança pública ou até mesmo da sociedade OU a diminuição ocorreu pelo fato de na época muitas pessoas estarem vivendo na realidade virtual e com isso mal saem de casa, nem vivem o mundo real e com isso não tem tanta violência pelas ruas estarem vazias?




           Coisas a ser pensar ...